BLOG MONTADO ESPECIALMENTE PARA O QUADRO MANDANDO BEM."Para quem não teve a oportunidade de estudar, tem que ter criatividade. O importante é trabalhar com dignidade". Seus bordões dúbios chamam atenção de quem passa pela Rua do Catete na saída do metrô: “A minha rosca tá pegando fogo: é cheirosa, gostosa e bem grande”, “As vezes eu mesmo quero comer a minha rosca”. Com os "gritos" engraçados, Erisvaldo, mais conhecido como "O Homem da Rosca", foi cativando a todos.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
COMUNIDADE FAZENDA CATETE: MORADIA DO HOMEM DA ROSCA!
Entrada para Comunidade Fazenda Catete. Na subida para a humilde casa do homem "Da Rosca", uma Capela construída com a arrecadação feita pelos moradores de FÉ, como Erisvaldo.
Sua casa possui apenas um quarto, sala, cozinha e banheiro: tudo muito pequeno, mas, super organizado e bem arrumadinho. Um lar acolhedor e repleto de amor.
LOCAL DE TRABALHO DO HOMEM DA ROSCA: COZINHA NA COMUNIDADE FAZENDA CATETE E SAÍDA DO METRÔ NO MESMO BAIRRO!
A cozinha onde são feitas as famosas roscas, possui um fogão de quatro bocas, botijões estocados erroneamente, duas estantes com poucos ingredientes e a pia.
“Da Rosca” e Luiz Felipe, menino de rua que acolheu anos atrás. Felipe hoje em dia é web design, mas, continua ajudando ao Erisvaldo na labuta diária e quando estão em casa, desfrutam a bela vista apreciada da laje.
“O HOMEM DA ROSCA” no seu ponto de venda: saída do metrô, estação Catete. Com sua ajudante e clientela fiel, faz propaganda do seu livro.
“Da Rosca” e sua fiel escudeira na saída do metrô no Catete.
Motivos de orgulho: sua história contada em livro, integrante do Guia Carioca da Gastronomia de Rua e o prêmio recebido da Ana Maria Braga. Ainda assim, precisa de ajuda para poder realizar seu grande sonho: montar o próprio negócio.
terça-feira, 7 de junho de 2011
O VENDEDOR QUE NÃO QUEIMA A ROSCA!
Artigo antigo, copiado do site:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-vendedor-que-nao-queima-a-rosca/31954/
Empreender realmente é para quem tem atitude e não fica lamentando a sorte, ou melhor, a falta dela, e parte pra cima da vida com determinação e coragem. Foi o que fez o cearense Erisvaldo Correia dos Santos, 36 anos, o Da Rosca. Sucesso no Rio de Janeiro, aonde chegou ha apenas três anos.
Nascido na cidade do Crato, vizinha à Juazeiro do Norte, no sertão do Ceará, esse “cabra macho” chegou na cidade maravilhosa do mesmo jeito que chegam milhares de outros nordestinos. Sem emprego, esperança, moradia, escolaridade curta e pela frente apenas a força de vontade e o instinto de sobrevivência que os empurram em direção ao subemprego e os condenam aos salários de fome ou à dependência dos programas assistenciais. Mas não o Erisvaldo! Ele olhou o Rio com visão ampliada e mesmo sem a menor noção de que estava praticando marketing, bolou uma estratégia e gradativamente se transformou no rei da rosca. Seu sucesso é tanto que já foi entrevistado pelo Programa do Jô, Ana Maria Braga e outros programas locais do Rio de Janeiro. Isso sem contar notas e matérias em jornais.
O vendedor, já tinha alguns conhecimentos de culinária, adquiridos na sua cidade natal e quando chegou no Rio de Janeiro, percebeu que os bares, lanchonetes e vendedores ambulantes de lanches vendiam praticamente as mesmas coisas: Coxinhas, kibes, esfirras, cachorro quente e sanduíches. Mas ninguém vendia roscas fritas. Então ele enxergou ali uma possibilidade de oferecer um produto diferenciado e barato para pessoas que precisam fazer um lanche rápido e dispõe de pouco dinheiro.
Mas por falar em dinheiro, ele não dispunha dos recursos necessários para começar o negócio. Foi vender coco gelado até conseguir o capital mínimo para o seu empreendimento. Começou pequeno e hoje vende, segundo ele mesmo informa, 500 roscas por dia. Vendidas na rua por um real a unidade e já dispõe de uma área especial para o preparo e fritura das roscas e um funcionário faz tudo.
A rosca que o cearense vende nas ruas dos bairros do Catete, Flamengo e Glória, segundo depoimentos de clientes, realmente é muito boa. Sequinha e de bom tamanho. Assemelha-se aos donut’s americanos, polvilhadas com açúcar e canela. Ou seja, ele tem um bom produto a um preço honesto, mas o grande diferencial reside mesmo é no Da Rosca e no modo com que o produto é oferecido e propagado.
Dono de simpatia impar, sorriso farto e disposição para encantar ele grita: - Quem vai comer minha rosca? To com a rosca pegando fogo! To dando a rosca por apenas um real! Venha experimentar a rosquinha do Cearense! E por aí vai o repertório e a disposição de fazer trocadilho com o produto. Quem ouve se diverte e aporta mais um real no caixa do rei da rosca. Que aos poucos vai transformando seu empreendimento em um grande negócio.
Costumo dizer nas palestras que faço pelo Brasil afora, que o perfil do homem que vai ficar rico nos próximos anos, dificilmente está relacionado ao profissional empregado em uma grande organização, com bons salários, boas comissões ou bônus de participação nos resultados da empresa. Vai ficar rico o homem ou mulher que se dispuser a empreender e se predispor a ficar um bom tempo vivendo com uma renda apertada e reinvestindo a maior parte do faturamento no próprio empreendimento.
Se o Da Rosca vai ficar rico eu não sei, mas que ele está a caminho de construir um grande negócio, isso está.
Humilde e pé no chão, seu próximo objetivo é montar uma lanchonete e ampliar o portfólio de produtos. Para isso já dispõe de equipamentos, receitas e disposição para o empreendimento. Não demora muito e ele chega lá!
Então, temos diante de nós mais que um empreendedor, mas um exemplo de vendedor criativo e proativo. Desses que as empresas desejam no seu quadro de colaboradores. Desses que buscamos acordar nas nossas palestras. Gente que encanta pela disposição de atender as necessidades dos clientes, mas que também cria a ambiência para a venda de novos produtos e produtos complementares.
Se você ainda não conhece o Da Rosca, procure-o na Internet que ele também faz sucesso por lá. Se você é vendedor, empreendedor ou gosta de desafios, mire-se no exemplo. Se você já é um empresário de sucesso também!
Seja feliz!
Nascido na cidade do Crato, vizinha à Juazeiro do Norte, no sertão do Ceará, esse “cabra macho” chegou na cidade maravilhosa do mesmo jeito que chegam milhares de outros nordestinos. Sem emprego, esperança, moradia, escolaridade curta e pela frente apenas a força de vontade e o instinto de sobrevivência que os empurram em direção ao subemprego e os condenam aos salários de fome ou à dependência dos programas assistenciais. Mas não o Erisvaldo! Ele olhou o Rio com visão ampliada e mesmo sem a menor noção de que estava praticando marketing, bolou uma estratégia e gradativamente se transformou no rei da rosca. Seu sucesso é tanto que já foi entrevistado pelo Programa do Jô, Ana Maria Braga e outros programas locais do Rio de Janeiro. Isso sem contar notas e matérias em jornais.
O vendedor, já tinha alguns conhecimentos de culinária, adquiridos na sua cidade natal e quando chegou no Rio de Janeiro, percebeu que os bares, lanchonetes e vendedores ambulantes de lanches vendiam praticamente as mesmas coisas: Coxinhas, kibes, esfirras, cachorro quente e sanduíches. Mas ninguém vendia roscas fritas. Então ele enxergou ali uma possibilidade de oferecer um produto diferenciado e barato para pessoas que precisam fazer um lanche rápido e dispõe de pouco dinheiro.
Mas por falar em dinheiro, ele não dispunha dos recursos necessários para começar o negócio. Foi vender coco gelado até conseguir o capital mínimo para o seu empreendimento. Começou pequeno e hoje vende, segundo ele mesmo informa, 500 roscas por dia. Vendidas na rua por um real a unidade e já dispõe de uma área especial para o preparo e fritura das roscas e um funcionário faz tudo.
A rosca que o cearense vende nas ruas dos bairros do Catete, Flamengo e Glória, segundo depoimentos de clientes, realmente é muito boa. Sequinha e de bom tamanho. Assemelha-se aos donut’s americanos, polvilhadas com açúcar e canela. Ou seja, ele tem um bom produto a um preço honesto, mas o grande diferencial reside mesmo é no Da Rosca e no modo com que o produto é oferecido e propagado.
Dono de simpatia impar, sorriso farto e disposição para encantar ele grita: - Quem vai comer minha rosca? To com a rosca pegando fogo! To dando a rosca por apenas um real! Venha experimentar a rosquinha do Cearense! E por aí vai o repertório e a disposição de fazer trocadilho com o produto. Quem ouve se diverte e aporta mais um real no caixa do rei da rosca. Que aos poucos vai transformando seu empreendimento em um grande negócio.
Costumo dizer nas palestras que faço pelo Brasil afora, que o perfil do homem que vai ficar rico nos próximos anos, dificilmente está relacionado ao profissional empregado em uma grande organização, com bons salários, boas comissões ou bônus de participação nos resultados da empresa. Vai ficar rico o homem ou mulher que se dispuser a empreender e se predispor a ficar um bom tempo vivendo com uma renda apertada e reinvestindo a maior parte do faturamento no próprio empreendimento.
Se o Da Rosca vai ficar rico eu não sei, mas que ele está a caminho de construir um grande negócio, isso está.
Humilde e pé no chão, seu próximo objetivo é montar uma lanchonete e ampliar o portfólio de produtos. Para isso já dispõe de equipamentos, receitas e disposição para o empreendimento. Não demora muito e ele chega lá!
Então, temos diante de nós mais que um empreendedor, mas um exemplo de vendedor criativo e proativo. Desses que as empresas desejam no seu quadro de colaboradores. Desses que buscamos acordar nas nossas palestras. Gente que encanta pela disposição de atender as necessidades dos clientes, mas que também cria a ambiência para a venda de novos produtos e produtos complementares.
Se você ainda não conhece o Da Rosca, procure-o na Internet que ele também faz sucesso por lá. Se você é vendedor, empreendedor ou gosta de desafios, mire-se no exemplo. Se você já é um empresário de sucesso também!
Seja feliz!
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